segunda-feira, 11 de março de 2013

Emater qualifica atendimento às mulheres que vivem no campo


A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) vem apresentando mudança considerável no formato de atendimento de agricultoras, a partir de chamadas públicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) específicas para o gênero e da intermediação da linha "Mulher" do crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outras ações.

Também estão recebendo apoio direcionado as quilombolas do nordeste do Pará, as quebradeiras de coco de São João do Araguaia e Conceição do Araguaia, as pescadoras artesanais de Ipixuna e Soure e as mulheres indígenas de Jacareacanga. “Os modelos produtivos que funcionam não visam apenas ao lucro e ao abastecimento do mercado, mas também à inclusão da mulher rural nas oportunidades", afirma a presidente da Emater, Cleide Amorim, que está à frente da Emater desde 2011 e comanda um corpo funcional que inclui 369 mulheres atuando nos 144 municípios do Pará.

Este ano, por exemplo, parcerias entre a Emater e o MDA direcionam a assistência para a organização social e produtiva de 400 agricultoras de quatro municípios do Arquipélago do Marajó (Cachoeira do Arari, Curralinho, Portel e São Sebastião da Boa Vista), que devem ser incentivadas a constituir associações e cooperativas referentes a plantios, criações animais, artesanato e beneficiamentos diversos.

“Muitas agricultoras familiares do Pará infelizmente ainda enfrentam um modelo patriarcal, sem independência de mão-de-obra e renda e sem acesso a capacitações. Cada projeto de promoção do empoderamento feminino é uma conquista da sociedade paraense como um todo”, diz a articuladora estadual da rede de assistência técnica para mulheres rurais, a economista da Emater Adda Lima.


Fonte: Agência Pará de Notícias

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