domingo, 7 de julho de 2013

Madeireiros continuam a mandar no sindicato rural de Portel

Sindicato Rural de Portel continua nas mãos dos madeireiros. A eleição aconteceu na última quinta-feira, 4, quando a presidente Gracionice Costa foi reconduzida ao cargo para mais quatro anos de mandato.

Gracionice é do ramo madeireiro e descende de família de madeireiros, fato que é notório um comando da entidade de trabalhadores rurais pelas mãos de gente que é genuinamente madeireiro.

Se for mesmo pra falar a verdade, o próprio ex-vice Cametá, cujo nome verdadeiro é Francisco Rodrigues de Melo, também é do ramo madeireiro e há muito abandonou a prática da agricultura.

Não é estranho falar que pelos corredores e salas do sindicato transitam madeireiros como o vereador Manoel Maranhense, que se tornou um constante visitante da entidade quando o assunto é madeira. Nos últimos anos, Manoel Maranhense tem tomado a frente das campanhas para os atuais enfileirados da governança municipal.

No passado, o ex-presidente do STTR, Teofro Lacerda também andava de mãos dadas com o governo de Pedro Barbosa, do qual foi assessor especial. A ex-diretora de finanças Maria Miranda também estava na lista de Pedro Barbosa, conforme documento recebido pelo blog Educadores de Portel e amplamente divulgado.

Ao lado de Gracionice, que é a atual presidente reeleita, está o filho de um agricultor ligado ao PT, jovem conhecido como Oséias que além de ocupar o cargo de vice na presente gestão também vai acumular o cargo de diretor da juventude. Substituiu o filho da Vanica, Odivan Corrêa.

Vanica deixou a entidade porque os órgãos superiores determinaram que a entidade deveria votar uma emenda no estatuto do sindicato para prevenir parentes da presidente. Assim, como Vanica se tornou sogra de Gracionice (casada com Odivan), ela estaria impossibilitada de assumir quaisquer cargos dentro da instituição, com base na lei do nepotismo. Apesar dessa pressão, o dispositivo está longe de ser cumprido e válido para todos. Isso vamos ver ao longo dos próximos anos.


No entendimento de intelectuais próximos a Vanica, a proibição foi usada como um subterfúgio para afastar a atuante defensora da agricultura e, por trás de toda essa trama, estaria madeireiros que operam na ilegalidade e querem usar o sindicato como uma arma para esconder a podridão do desmatamento que afeta diariamente as florestas do município de Portel.